quarta-feira, abril 29, 2009

Cartografia


Os primeiros mapas. A arte ou técnica de fazer mapas é conhecida como cartografia, uma palavra que vem de carta, sinônimo de mapa. O mapa é uma das melhores formas de entender ou estudar um espaço: um lugar, uma região, um país. É por isso que todo estudo geográfico em geral é acompanhado de mapas. Os mapas são basicamente um instrumento de orientação e de localização. 
Os mapas mais corretos da superfície terrestre foram elaborados por cartógrafos europeus, a partir do século XVI. Esses mapas foram resultados das inúmeras viagens de circunavegação que os exploradores europeus fizeram para descobrir novas terras. Só que, por serem europeus, ao elaborar os mapas, eles colocaram a Europa numa posição privilegiada. É por isso que a maioria dos mapas-múndi coloca a Europa no centro, “acima da áfrica”.
Os mapas atuais. A maioria dos mapas elaborados hoje apresenta muita exatidão e muito rigor em relação a áreas, limites, distâncias, etc. Mas, para elaborar um mapa, é preciso antes de tudo fazer um levantamento. Levantamento é o estudo preparatório para mapear uma região. É um trabalho muito minucioso que depende muito do tipo e do assunto a ser pesquisado.
O sensoriamento remoto. O sensoriamento remoto consiste em obter imagens especiais sobre áreas ou objetos, a partir de um conjunto de instrumentos, como por exemplo: radares ou câmeras fotográficas adaptadas para fotos aéreas. Aviões equipados com esses instrumentos realizam vôos sobre a área a ser mapeada, obtendo centenas de fotos, que mais tarde, serão interpretadas. Nesse caso, significa identificar as imagens da foto: uma rodovia, uma fabrica, etc.
As imagens por satélite. As imagens obtidas hoje por satélites artificiais também são essenciais para a elaboração de mapas. É uma espécie de sensoriamento remoto, só que feito por satélite. Muitos satélites foram lançados ao espaço com a finalidade de enviar imagens contínuas, a partir de câmeras especiais ou de outros aparelhos semelhantes. Países de primeiro mundo utilizam essa tecnologia para muitos fins, como por exemplo: fornecer informações sobre queimadas em florestas, presença de recursos minerais, fenômenos climáticos, informações militares e etc. 
Projeções cartográficas. Essas projeções são formas ou técnicas de representar a superfície terrestre; elas ajudam os cartógrafos a amenizar o problema do arredondamento do planeta na feitura dos mapas. Isto porque a melhor maneira de representar a superfície terrestre é por meio de globos, que imitam o formato do nosso planeta. Porém, os mapas são mais práticos que os globos, pois permitem ver todo o planeta ao mesmo tempo e fazer comparações com maior facilidade, além de ser mais prático para transportar. Existem diferenças entre uma planta e um mapa. A planta é a  representação menor de: uma fazenda, uma cidade, um bairro, etc. Portanto, não é preciso nos preocupar com as projeções cartográficas, isto porque, elas representam áreas pequenas. Mas nos mapas não podemos ignorar tal projeção, porque se trata de áreas maiores.
Os vários tipos de projeção cartográfica. Uma projeção consiste num conjunto de linhas (paralelos e meridianos) que formam uma rede, sobre a qual são representados os elementos do mapa: terras, mares, rios, etc. Existem vários tipos de projeções  cartográficas, entre elas podemos citar: a projeção de Mercator, projeção de Peters, projeção Plana ou Polar, projeção de Aittof, a projeção Descontínua, entre outras. Nenhuma projeção é melhor ou pior que as outras. A escolha de uma delas vai depender da finalidade do mapa.
Os gráficos: é um desenho feito de forma precisa, a partir de informações numéricas sobre uma realidade. Em outras palavras, é uma forma de ilustrar geometricamente uma informação dada em números. Assim como as projeções cartográficas existem também vários tipos de gráficos todos com a sua particularidade e eficiência. Exemplo: Gráficos circulares, Gráficos de linha, e etc.
 
Ramos, Edu. Texto de

Nenhum comentário:

Postar um comentário