Localização: está localizado no nordeste do continente africano, ao longo das margens do rio Nilo.
O meio geográfico: as cheias periódicas do Nilo transformavam o Egito em um oásis em meio ao deserto do nordeste africano. As cheias começam no final de junho e atingem seu volume máximo em setembro. A importância do Nilo para o Egito era tão grande, que os egípcios o consideravam como um de seus deuses.
Contribuições:
Os egípcios desenvolveram um complexo sistema de escrita, chamada hieroglífica. Os hieróglifos, palavra grega que significa caracteres sagrados, eram constituídos de pequenos desenhos com múltiplos significados. Estes desenhos foram decifrados apenas em 1822, por um professor de história, o francês Jean François Champollion.
A era dos Faraós:
Por volta do quarto milênio a.C., existiam no vale do Nilo pequenas comunidades chamadas de nomos, cada uma delas chefiada por um líder, chamado nomarca. Com o tempo estas comunidades passaram a formar dois reinos distintos, correspondentes ao Alto e ao Baixo Egito.
O Alto Egito ficava ao sul; enquanto que o Baixo Egito estava localizado ao norte, em torno do delta formado pelo rio ao desaguar no mar Mediterrâneo.
Por volta de 3200 a.C., Menés, soberano do Alto Egito, impôs a unificação dos dois reinos, tomando para si o titulo de faraó e transformando o Egito no primeiro estado nação.
Quatro períodos de poder:
Antigo Império, cerca de 3200-2000 a.C. (Quéops, Quéfren e Miquerinos). Caracterizou-se pela desorganização do poder central, as diversas crises e o enfraquecimento do poder do faraó.
Médio Império: (2000-1580 a.c). O poder do faraó foi restabelecido por governantes do Alto Egito. Dessa vez, o centro administrativo se estabeleceu em Tebas. Neste período aconteceu a invasão dos hicsos e a fuga para o Egito do povo hebreu.
Novo Império: (1580-1085 a.c). Período iniciado com a expulsão dos hicsos, neste período ocorreu os governos de: Tutmés III e Ramsés II, que converteram o Egito na região mais poderosa do crescente fértil.
Renascimento Saíta: (663-525 a.c). Príncipes de Saís lideraram os egípcios na expulsão dos assírios e possibilitaram, mais uma vez, o fortalecimento da sociedade egípcia. Em 525 a.C., os persas dominaram o Egito que, a partir de então, não conseguiu mais recuperar sua autonomia.
A organização social.
Todo o poder estava nas mãos do faraó, que era considerado um deus. Chamamos essa forma de governo teocracia.
Os sacerdotes constituíam uma categoria poderosa e influente, em razão da importância da religião para os egípcios.
A nobreza era constituída, pela família do faraó; muitos deles administravam as províncias unificadas do Egito.
Os escribas eram aqueles que dominavam a escrita e por esse motivo, possuíam altos cargos administrativos.
A maior parte da população era constituída por camponeses (a principal atividade econômica era a agricultura), que trabalhavam nas terras do faraó, mas havia também muitos artesões, tecelões, marceneiros, sapateiros, ferreiros, pintores, escultores, perfumistas, ouvires, entre outras profissões.
A religião.
Constituiu, sem dúvida nenhuma, o traço mais marcante dessa sociedade. Eram politeístas (adoravam vários deuses). Admitiam que cada pessoa tinha uma alma, que sobreviveria enquanto o corpo não fosse destruído. A preservação do corpo era possível por meio da mumificação, uma complexa técnica de embalsamar os mortos.
A arte.
A produção artística era inspirada na religião, foram para os deuses e para os mortos que construíram os seus maiores monumentos.
Os saberes.
Destacaram-se na astronomia e geometria. Criaram um calendário solar, no qual o ano de 365 dias era dividido em 12 meses de trinta dias cada ao qual acrescentavam 5 dias festivos.
A Mesopotâmia.
Muitos povos se sucederam na ocupação da Mesopotâmia, como sumérios, babilônios, caldeus, e assírios. As semelhanças encontradas nas formas de organização social e de produção assim como a religião pode ser explicada principalmente, pelas guerras de conquista, comuns naquela região.
As condições geográficas.
O nome mesopotâmia foi dado pelos gregos e significa “terra entre rios” (tigre e Eufrates). Estava localizada entre áreas montanhosas e desérticas, na extremidade oriental do crescente fértil. Dividia-se em duas áreas com características naturais distintas: ao sul, as férteis planícies da Suméria (depois chamada de Caldéia); ao norte, o árido e montanhoso solo da Assíria.
Os Povos da Mesopotâmia.
Sumérios: foram provavelmente os primeiros a habitar o sul desta região. Desde o quarto milênio a.C., realizavam obras de irrigação e utilizavam técnicas de metalurgia do bronze, bem como a técnica de escrita chamada cuneiforme. Organizavam-se em pequenas cidades independentes; as principais: UR, Uruk, e Lagash.
Babilônios: no segundo milênio a.C., constituiu-se na região da Mesopotâmia um grande e unificado império, que tinha como centro administrativo a cidade da Babilônia, situada nas margens do rio Eufrates. Principais governantes: Hamurábi (1728-1686 a.C.), responsável pelo primeiro código de leis da antiguidade (olho por olho, dente por dente).
Assírios: no final do segundo milênio a.C., formaram uma sociedade altamente militarizada e expansionista. Conquistaram diversos povos da região, entre eles, o Egito. Principais cidades: Assur e, logo depois, Ninive.Os responsáveis por essa expansão foram: Sargão II, Senaquerib e Assurbanipal. Destacaram-se pela maneira cruel com que faziam guerra.
Caldeus: responsáveis pela derrota dos assírios, no início do primeiro milênio a.C., seu principal soberano foi: Nabucodonosor, que governou por quase 60 anos e foi responsável pela construção dos famosos jardins suspensos da Babilônia.
A agricultura era a principal atividade econômica desses povos, a sociedade encontrava-se dividida em camadas: Governantes, sacerdotes, guerreiros e comerciantes estavam entre os grupos mais privilegiados. Camponeses livres, artesões e escravos ficavam entre os mais oprimidos. A religião era politeísta; muitos elementos da natureza eram considerados divinos, como a terra, o sol e a lua.
Os saberes:
Desenvolveram a astronomia e a matemática. Semana de 7 dias, a divisão do dia em horas, minutos e segundos, a divisão do círculo em 360 graus e o processo da multiplicação, e etc...
Ramos, Edu. Texto de
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